Andanças

Dias "normais" requerem novidades! Esses últimos dias foram consumidos pelo tempo cruel que nos consome em andanças e cansaço: seja o primeiro quando nos entregamos às atividades rotineiras do trabalho, de estudos, e de outras atividades que geralmente nos leva ao segundo, ao cansaço. Este ainda pode ter várias origens que não sejam apenas a primeira...pode ser a brincadeira do dia a dia com amigos, pode ser um momento de reflexão, pode ser uma corrida, pode ser qualquer coisa que nos deixe em paz!

Meu resto de semana, foi ótimo, principalmente porquê hoje estou aqui, com saúde e paz em Deus suficientes para fazer algo que muitos esquecem de fazer, e que é isso: agradecer por estar vivo! Vivo o suficiente todo dia o melhor de cada dia, mesmo que tenha quer resumir minha quinta em descanso, minha sexta em prova surpresa, e meu sábado em mim!

Meu domingo, esse eu dedico para uma reflexão, e reflito como a natureza é bela (parece até glichê! rsrs), tanto que merece declaração de tudo o que não aproveitamos e que pode nos propiciar...me proporciona alguns instantes de assobios e pensamentos vagos que uma hora se encontram em algum lugar. (Nada como um bom passeio de "bici" no "Horto " de manhã cedo...hehe)

Por isso, para começar, deixo meus votos de uma ÓTIMA SEMANA para todos os visitantes!

E o seguinte pensamento:

"Tudo o que passou foi ensaio para fazer melhor da próxima vez." (em 28/10/2007)

Dia de chuva

Quarta-feira, metade da semana, chega a esse momento no qual já não cabemos de tanta alegria em aguardar o fim de semana. Não que os demais dias sejam piores, afinal todos os dias temos nossas particularidades, e suas especialidades...especiarias de todo dia: a amizade que brilha forte - apesar da chuva que cai o dia inteiro -, o sorriso que um aniversário amigo provoca em todos, o repouso em nossas próprias idéias, o trabalho necessário, o café expresso, o animado almoço e o jantar tranquilo. Enfim, tudo como todo outro dia, mas nada como uma quarta-feira!


E como não poderia deixar de ser, existo em:

"PONTO DE PARTIDA

Só o vento me leva onde não quero
O que quero é seguir adiante
Quero viver o instante
Hoje minha vida está distante

Vejo longe o que queria perto
Mas, perto de mim, só o que vejo
As coisas que eu tenho
Nada do que eu desejo

Nada tenho do que eu espero
O que esperava foge de mim
Eu começo, parece fim
Sempre nega o meu sim

Se o tempo volta, eu conserto.
O vento me leva em seguida
Longe e perto da conquista
Espero o ponto de partida"

(em 11/01/2006 - Danilo Maramaldo)

constelações

junta estrelas que iluminam a noite sem luar

forrando o teto que abriga olhos a contemplar

e que abrigam o corpo quente do vento frio.

serei o mar onde a luz das estrelas possam refletir

tão longe um do outro, mas onde cada um quer estar

mergulhando em um céu, voando em outro mar

alinhando num horizonte que todo dia torna um

se confunde quando as estrelas deitam n'água

e o mar abraça constelações sob lençóis de sóis.

Um canto à sereia bela

passeando e perambulando pelo desconhecido

reconheço que por alguns instantes estive perdido

perdia o tempo, mas não perdi o medo

perdi meus olhos por alguns momentos

que se fazem eternos,

e mesmo assim não os quis tão perto,

mas se aproximou o vento que juntou-se ao mar

e trouxe a coragem de quem quer o tempo

o tempo de quem quer o momento

o momento de quem quer um beijo

o beijo suave e ardente de quem quer juntar

a sereia e o golfinho

em bailes de ondas em que há mar

em que amar!

(by Danilo Maramaldo, em 19/10/2007)

Para passar o tempo

os ponteiros passam como a vida passa

e eu passo os passos sobre pontos quaisquer

quem quer viver cada passo da vida

é só não perder tempo apontando os pontos

fracos ou fortes de passos estranhos

e do que adianta esperar o impossível?

é possível perder o tempo esperando?

espero que o tempo perca! se possível

tempere a perda com o que há de melhor!

posso passar o tempo aqui assim, como for

o inesperado acontece, e não importa o valor!

Descarrilho

nos caminhos que trilho comigo

às vezes sozinho, ou até com amigos

caminho nos trilhos

às vezes descarrilho

vago sozinho pelos vagões
que correm pelos meus caminhos
não esqueço a cabine onde estive
já que lá gostei de estar contigo


e o bilhete que entreguei em vão
nem de longe é aquele que deposito
em que deposito meus sentidos,
meus sorrisos, risos, seus mimos


descarrilho, ainda assim sim
sem cinto o que sobra é um "sinto"

alguns pensamentos particulares - TERCEIRA PARTE:
(qualquer semelhança, não terá sido mera coincidência)

"aquele que condiciona o amor é como barquinho de papel em banheira d'água
que navega apenas em maré mansa, como se isso fosse suficiente
sem saber que tanta mansidão corrói aos poucos o próprio chão
e que não há a imensidão para quem prefere impôr limites ao coração" (de 08/10/2007)

"as notas mais suaves que dedilho no som perdido do meu violão
ajudam a encontrar o que são esses sons, mas ainda assim não dizem quem eu sou" (de 06/10/2007)

"O QUE É A VIDA, SENÃO UMA ORAÇÃO ALTERNATIVA?
ORA BEIJO, ORA CHORO
ORA RUIM, ORA BOM
ORA SÃO!" (de 03/10/2007)

"o amor é a única coisa que não se aprende
e todas as coisas que não se entende" (de 01/10/2007)

"deduzir a saída do rio pode levar ao mar,
mas pode levar à cachoeira que chora ao lago" (de 01/10/2007)
"a pedra no meu sapato foi a primeira pedra que atirei" (de 30/09/2007)
"o olho vê! o coração, não sei" (de 30/09/2007)

"A VIDA É UMA PIADA: QUEM NÃO LEVA NA ESPORTIVA, É MOTIVO DE RISADA ! HAHAHA" (de 29/09/2007)

"Vou chegar em casa, tomar um banho quente,
provar um chocolate quente, deitar no sofá debaixo de um cobertor quente.
Vou achar minh'alma, guardar a minha mente,
viver por viver somente, esconder o corpo calejado pelo frio das gentes" (de 29/09/2007)

alguns pensamentos particulares - SEGUNDA PARTE:
(qualquer semelhança, não terá sido mera coincidência)

"nunca fale tudo o que realmente desejas, se não houverem todas as palavras...apenas guarde seu desejo e aguarde as oportunidades" (de 20/10/2007)

"minha alegria consiste em insistir no seu sorriso" (de 19/10/2007)

"confundo o fundo, no fundo a saudade, com um fundo de verdade" (de 15/10/2007)

"sorrir, só rir, mesmo que precise rir só!" (de 15/10/2007)

"antes de seguir qualquer caminho
transito em mim,
onde sei quando devo parar
quando preciso atentar
e quando preciso permitir" (de 15/10/2007)

"não sou o reflexo das experiências que vivi
mas o reflexo do desejo por aquelas que ainda hão de vir" (de 10/10/2007)

alguns pensamentos particulares - PRIMEIRA PARTE:

(qualquer semelhança, não terá sido mera coincidência)

"um grito preso, retido, ecoa no coração dos esquecidos, e assim eles não revelam a dor de um dia descobrirem que são substituíveis.e é difícil saberem que o que sentem é esquecível, mas o que eles sentem mais terem sido tão rapidamente subsituídos." (de 21/10/2007)

"a pior coisa da vida?

não sei! pra mim tudo é bom, tudo é fácil, tudo é rico, tudo é demais
mas a gente vai piorando, a gente vai dificultando, a gente vai empobrecendo, a gente vai diminuindo...
por isso o tempo passa e envelhecemos e cada dia é um dia a menos para uns
para mim...cada dia é um dia a mais!" (de 20/10/2007)

"eu sou o poeta de uma vida em sol
eu só um poeta da vida, só
somente eu e eu só" (de 20/10/2007)

"o palhaço é feliz, porque pinta o espelho e reflete a alma
triste daquele que pinta a cara e não se vê no espelho" (de 20/10/2007)

um dia sem o que admirar

dormir o sono dos justos,

levantar arrebatado pelo tempo,

correr junto ao vento,

e chegar onde devo esperar

receber a lembrança do amigo e voltar,

contar placas, carros, sinais

momento para calar e viajar

chegar no instante que deseja

satisfazer a sede e a fome de repouso

então repousar e pousar na pousada,

na morada mora dia, mora tarde, mora eu

aguardando a saída, ida, despedida

chegar o não querido, mas aguardado

ver que o que foi, não fui;

ver que o que era, não foi

passear em outros abraços falsos

querer palavras novas e renovar,

acreditar que mais alguém em algum lugar

também precisa de seus curativos.

Para começar bem

torno público

a quem possa interessar
torno público o que sou:
criança, adulto, novo, velho, ódio e amor;
paz, luta, boca, ouvido, mãos, pés, calor;
querido, incompreendido, tudo o que sobrou;
anjo, frio, quente, morno, abraço, temor.

a quem possa interessar
torno público como estou:
feliz, triste, mal, bom, tranqüilo e agitado;
visto, esquecido, amado, odiado, errado e certo;
pulando, parado, quieto, gritando em eco;
escrevendo, lendo, ouvindo, criando processo.

Interesso tornar a este admirável público o que possa interessar
o que de interessante há, o que de belo, novo e eterno haverá

a quem possa interessar
torno público onde estou:
em mim, em você, em nós, em ninguém;
aqui, lá fora, na casa, na estrada, no além;
no circo, no teatro, no cinema sem um vintém;
em minhas idéias, e falta delas, querendo alguém.

E a quem possa interessar
torno público o que penso:
em nada, em tudo, no simples, no complexo;
em deitar, sair, cantar, brincar, mudar o velho;
tentar mudar, acordar quando o sinal é vermelho;
em esverdear, branquear meu pequeno mundo eterno.